6 coisas que aprendi sobre Edge Computing em cinco anos de Azion

06/06/2023

6 coisas que aprendi sobre Edge Computing em cinco anos de Azion

Por Rogerio Mariano, Interconnection, Edge & Submarine Cable | Global Head Azion

Olhei ao meu redor e me dei conta que há quase cinco anos atrás, havia me tornado Diretor de Network Planning uma empresa startup de Edge Computing com a missão de impulsionar a economia hiperconectada, facilitando a criação e execução de aplicações modernas em todo o mundo.

Essa empresa é a Azion.

O início da minha história com a Azion foi marcado por aprendizado (e continuo aprendendo todos os dias), visão, planejamento e progresso, construindo POPs e remodelando a interconexão (https://www.azion.com/pt-br/produtos/edge-network/). Tenho uma sorte imensa de estar cercado por uma equipe de pessoas excepcionais e de altíssimo nível dentro da empresa. Na Azion, aprendemos que temos a verdadeira chance de ajudar a moldar o futuro da infraestrutura Edge e de desempenhar um papel modesto, mas significativo, na habilitação dos aplicativos que são de fato uma soberania tecnológica nacional. Nos últimos 25 anos, eu vivenciei a transição do ATM, Token-Ring e do FDDI para Ethernet (um salve para quem operou um Cisco WS-C8510 ou um General DataComm), eu vi como o MPLS Fórum nasceu e amei trabalhar desenhando, implementando e operando backbones inner-core e outer-core, eu li os livros do Sam Halabi, eu vi empresas como a Nortel e a Bay Networks morrerem, eu vi a evolução das redes fotônicas e submarinas (já ouviram falar em SDM?) e vi o mercado de Cloud amadurecer, e acreditem, a mudança para o Edge é uma das transições mais relevantes que testemunhei no setor de tecnologia nos últimos tempos.

À medida que 2023 avança, gostaria de compartilhar seis aprendizados de meus quase cinco anos na Azion, uma visão pessoal que vai desde a evolução dos aplicativos de computação Edge até seu impacto na infraestrutura digital subjacente.

Aprendizado 1: O Edge criou um novo modelo de interconexão

Nos últimos anos temos visto uma mudança nos modelos de interconexão tradicionais para modelos que atendam mais os serviços e aplicativos de borda. De uma maneira geral, o mercado global habituou-se com quatro modelos de interconexão:

(Acesso livre, não requer assinatura)

1) ON-NET (servidores em uma rede “eyeball, no geral de serviço broadband onde estão os usuários).

2) Conexões de PNI (Private Network Interconnect) que são conexões entre redes privadas diretamente.

3) IXPs (Internet Exchange Points), ou PTTs (Pontos de Troca de Tráfego) como são conhecidos aqui no Brasil.

As opiniões expressas pelos autores deste blog são próprias e não refletem necessariamente as opiniões de LACNIC.

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