O sucesso da implementação do IPv6 do Telecentro Argentina

25/11/2016

O sucesso da implementação do IPv6 do Telecentro Argentina

Operadores da região começam a implementar em massa o IPv6 entre seus clientes porque sabem que é a única forma de crescer.

Após o esgotamento na região do pacote de endereços IPv4, LACNIC concentrou grande parte de sua energia em promover a adoção do IPv6, encontrando eco em profissionais e organizações da Internet da América Latina e o Caribe para levar adiante o desenvolvimento desta tecnologia.

O Telecentro Argentina é um desses casos. Desde setembro deste ano todos os seus novos clientes estão com dual-stack e hoje já tem mais de 35.000 clientes com IPv6, com um tráfego em constante crescimento.

Alejandro D’Egidio, chefe de Engenharia de Backbone do Telecentro Argentina, contou a LACNIC News que já têm 100% habilitado IPv6 em toda a sua rede, depois de um período de produção em que foram habilitando progressivamente esta tecnologia.

Como foi o processo interno da implementação do IPv6? Foi uma decisão técnica ou da gestão empresarial do Telecentro?

Há vários anos que estamos trabalhando de forma contínua no IPv6, primeiro preparando o transporte em todo o Backbone MPLS, depois levantando o IPv6 nas interconexões com nossos Upstream Providers, e finalmente preparando a rede de acesso junto com todos os sistemas internos de fornecimento e monitoramento.

Desde o início, a implementação do IPv6 foi uma decisão estratégica da empresa já que o Telecentro investe constantemente na última tecnologia do mercado para oferecer um serviço de alto rendimento e transparência para seus usuários.

(Acesso livre, não requer assinatura)

Por que vocês consideram prioritária a implementação do IPv6?

Como o esgotamento do IPv4 era inevitável, o Telecentro começou a planejar há alguns anos as mudanças que seria necessário realizar. Desta forma, com o IPv6, queremos continuar oferecendo um serviço de alta qualidade, eficiência e transparência aos nossos usuários.

Hoje os serviços mais populares (Netflix, Google, etc.) já funcionam sobre IPv6 e, em face ao esgotamento do IPv4, consideramos de vital importância a implementação do IPv6, e que o tráfego comece logo a mudar para esta nova versão. Desta forma, os usuários continuam acessando esses serviços sem qualquer solução de CGN.

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