LACNIC em movimento no Caribe
30/07/2019
Com a presença de destacados especialistas regionais, o LACNIC realizou a conferência LACNIC on the Move em Curaçao, onde foram analisados temas críticos sobre o desenvolvimento da Internet local, o desdobramento do protocolo IPv6 e as principais ameaças à cibersegurança regional.
Organizada pelo RIR regional em parceria com o Bureau Telecommunicatie em Post (BTP), o regulador de telecomunicações de Curaçao, o evento de três dias abordou as dificuldades locais e regionais para o desenvolvimento do IPv6, inclusive propôs eventuais meios de cooperação para avançar no desdobramento deste protocolo.
Junto à participação de membros de entidades sociais do LACNIC, representantes do governo, da Polícia Nacional Local e dos grandes atores das telecomunicações do Caribe, a coletiva de imprensa procurou aproximar o LACNIC à comunidade caribenha, afirmou Kevon Swift, líder de Relações Estratégicas e Integração do LACNIC.
Curaçao é um país que oferece vantagens a nível de desenvolvimento tecnológico, com uma penetração da Internet de banda larga superior a 82% nos domicílios, conexão a sete cabos internacionais submarinos de telecomunicações, investimentos em data centers e na nuvem. No entanto, o desdobramento do seu IPv6 está no patamar de 0,04%. “Aproximamo-nos à comunidade de Curaçao para enviar-lhe esta mensagem: promover o IPv6 realmente vale a pena”, disse Swift.
Durante as apresentações sobre o IPv6, foi detectada a necessidade de conhecer ainda mais os mecanismos de transição entre o IPv4 e o IPv6, bem como os das melhorias que implicam o uso do último protocolo de Internet na comunidade local.
Logo após, houve um dia e meio de oficina, por conta do Projeto AMPARO do LACNIC, o qual focou-se na criação de Centros de Respostas a Incidentes de Segurança de Computadores (CSIRTs) e no desenvolvimento de capacidades para responder aos desafios da Cibersegurança locais e regionais.
“Os eventos do LACNIC On The Move são realizados na região com o intuito de dar à comunidade local a oportunidade de discutir os desafios que devem enfrentar-se para o desenvolvimento da Internet, e, o mais importante de tudo, achar soluções concretas”, concluiu Swift.