Como enfrentar as crescentes ameaças cibernéticas?

26/04/2023

Seis especialistas debaterão segurança no LACNIC 39 sobre o futuro da ciber, o impacto das ameaças cibernéticas, seu risco para a estabilidade da Internet e as dificuldades que enfrentam as organizações da região para combaterem incidentes cada vez mais sofisticados e frequentes.

Moderados por Kevon Swift, líder de assuntos de segurança pública do LACNIC, Pablo Álvarez (SIIES Gobierno de Yucatán), Sabas Casas (CANIETI Sureste), Wilberth Pérez (CSIRT-Universidad Autónoma de Yucatán), John Brown (Team Cymru Senior Security Evangelist) e Claudio Peguero (embaixador e acessor de assuntos cibernéticos, Ministério das Relações Exteriores da República Dominicana), abordarão as últimas novidades em cibersegurança.

Este grupo de profissionais compartilhará a evolução das ameaças e a organização cada vez mais sofisticada dos atacantes, bem como a capacidade que temos para enfrentar estes problemas na América Latina e no Caribe.

As empresas e as organizações da região, estão enfrentando uma pressão cada vez maior para conseguir proteger seus ativos críticos e suas redes através da contratação e da retenção de talentos, assim como do desenvolvimento de planos de contingência em caso de golpe. Atualmente, continuam desenvolvendo mecanismos formais de cooperação internacional para o fortalecimento dos processos jurídicos, como a atual convenção da ONU sobre crime cibernético.

Não obstante, o déficit global de profissionais de segurança cibernética, os escassos recursos técnicos e os marcos nacionais inadequados para a cooperação formal de informação em pesquisas de punição de crimes cibernéticos, constituem grandes barreiras para as organizações na hora de planejar estratégias de segurança.

Swift sinalizou que há urgência na melhora das capacidades a nível de organizações entre os atores envolvidos. “A cibersegurança não é um assunto lineal. As ações devem ser colaborativas entre todos os atores (governos, academia, empresas) e é por isso que temos que agir agora”, afirmou o líder de assuntos de segurança pública do LACNIC.

 “Se não forem tomadas medidas, o custo do crime cibernético poderia gerar um grande prejuízo para 2025. Houve um nível muito alto de digitalização durante a pandemia e isso implicou no crescimento das superfícies de golpes. Por esta razão o momento de pensar globalmente e de agir a nível local é agora”, afirmou Swift.

O painel abordará a cibersegurança a partir de múltiplas perspectivas: a relevância da coordenação de ações de governo, academia e empresa para a construção de capacidades de cibersegurança no ecossistema digital; as principais ameaças de cibersegurança, (phishing, ransomware, malware e vulnerabilidades de software); a importância da educação em cibersegurança para empregados e usuários finais da Internet, bem como as melhores práticas de cibersegurança.

Serão analisados, também, os marcos regulatórios nacionais, regionais e globais em cibersegurança, incluindo os planos de proteção de infraestrutura crítica e os planos estratégicos para fomentar a cooperação.

O painel contará com streaming e interpretação simultânea em inglês, espanhol e português.

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