Três propostas de políticas em debate na Costa Rica

22/09/2016

Três propostas de políticas em debate na Costa Rica

Três propostas sobre mudanças nas políticas da administração dos recursos da Internet na América Latina e o Caribe serão discutidas na terça-feira 27 de setembro no Fórum Público de Políticas de LACNIC que será realizado no evento da Costa Rica.

As três propostas foram apresentadas por membros da comunidade e já foram objeto de discussão, tanto no evento de Cuba quanto na lista de correio de Políticas de LACNIC.

Na reunião da Costa Rica, as propostas devem atingir consenso para poder continuar o processo para sua implementação final.

A primeira das propostas a debater será a apresentada por Edmundo Cazarez-Lopez, de NIC México, quem propôs reservar endereços IPv4 para infraestrutura considerada crítica ou essencial para a operação da Internet na região. A iniciativa procura criar uma reserva equivalente a um /15 de IPv4, que exista de forma independente às reservas de terminação do espaço de endereços. Esses endereços seriam usados para cobrir os pedidos que tenham como objetivo a implementação de infraestrutura considerada crítica ou essencial para a operação da Internet na região.

A segunda proposta que buscará consenso na Costa Rica é a de Julião Braga, quem propõe à comunidade de LACNIC eliminar a referência ao estado “multi-provedor ou não” dos solicitantes de endereços. Essa eliminação de referência ao estado “multi-provedor ou não” também anularia o requisito que fala de “50% do espaço solicitado como mínimo”, homogeneizando o texto como “25% do espaço solicitado”.

A comunidade também vai discutir na Costa Rica acerca da mudança da política proposta por Jordi Palet de Consulintel sobre a alteração do tamanho de alocação inicial do IPv6. Segundo Palet, quando foi redigida a política atual não foram levados em conta os casos de organizações que não são necessariamente ISP no sentido tradicional, mas sim governos, redes acadêmicas, ou outros possíveis casos semelhantes. Estas organizações -por seu tamanho, número de usuários, extensão da infraestrutura, estrutura hierárquica e/ ou geográfica, entre outros motivos segundo Palet- poderiam não justificar suficientemente uma necessidade maior de /32 com o texto atual da política.

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