Estatísticas de adoção do IPv6 na região
31/05/2021
Nos últimos seis meses mudaram, para melhor, os números do IPv6 na América Latina e Caribe. Na região da América do Sul há países com significativa penetração do IPv6, destacou Carlos Martínez, gerente de Tecnologias do LACNIC durante o evento on line LACNIC 35.
Implementação por sub-regiões (LACNIC)
No ranking de oito países, os líderes são o Brasil e o Uruguai, seguidos pelo Equador, e depois pelo Peru, que retomou o crescimento após alguns anos de estabilização. Abaixo seguem o Paraguai, “ que cresceu muito”, e a Argentina, que também
Martínez mencionou os exemplos da Colômbia e da Bolívia. No caso da Colômbia sinalizou que cresceu “muito em pouco tempo” durante 2020.
Em sua apresentação, o CTO do LACNIC destacou o ressurgimento da América Central e do México. O México continua liderando com uma penetração acima de 40%, crescendo muito e de forma rápida. A Guatemala, uma das primeiras implementações da América Central, agora começou a crescer de novo; mesmo assim Honduras e El Salvador mostram sintomas de implementação.
Martínez admitiu que o Caribe é a região onde o crescimento do IPv6 ainda custa. “Tradicionalmente é onde mais custa chegar, por diferentes motivos. Pode ser que o IPv6 não seja tão visto como uma necessidade nas economias do Caribe”, acrescentou o CTO do LACNIC. Porém, nessa região, Trinidade e Tobago é um caso muito interessante de implementação do IPv6, bem como República Dominicana, que está começando a implementar IPv6.
50% de aumento. Martínez também compartilhou estatísticas sobre a tabela de roteamento do IPv6. Fiquei surpreso quando contabilizei os números”, apontou o engenheiro do LACNIC.
Prefixos alocados vs prefixos visíveis
LACNIC aloca prefixos Ipv6 a seus associados; mas quantos deles são visíveis na Internet?
“É que durante muito tempo a tabela de roteamento do IPv6 ficou de lado, respeito ao IPv4. No entanto, agora a tabela de IPv4 vem crescendo de forma lineal enquanto a do IPv6 cresce exponencialmente, com um aumento de 50% interanual. Até maio do ano passado era a metade, a mudança foi notável”, sinalizou Martínez.
As opiniões expressas pelos autores deste blog são próprias e não refletem necessariamente as opiniões de LACNIC.