O número de usuários com IPv6 na região cresceu 50%

30/01/2019

A implementação do protocolo IPv6 nos territórios de abrangência de LACNIC aumentou significativamente em 2018, destacando-se principalmente os casos da Argentina, México e San Martin. Da mesma forma, o número de usuários com IPv6 cresceu 50% entre janeiro e dezembro, segundo medições feitas pela área I+D de LACNIC.

Para medir o IPv6 na região, LACNIC usa os valores dos prefixos anunciados, os prefixos designados à região, o IPv6 nos servidores de conteúdo e o IPv6 no usuário final. “Muitos números são obtidos de nossos próprios sistemas e outros provém de fontes externas, sempre respeitando seus créditos respectivos”, comentou Alejandro Acosta, coordenador da área I+D de LACNIC.

No site de LACNIC Labs você pode encontrar o cronograma desde o início de 2014 com a evolução do IPv6 nos países da América Latina e o Caribe.

As estatísticas indicam que o Uruguai lidera o ranking de penetração do IPv6 com 31.5%, seguido pelo Brasil com 27.5%, um país que dobrou o número de usuários no último ano.

No entanto, Acosta destacou três países que conseguiram interessantes realizações em 2018: A Argentina, México e San Martin.

A Argentina cresceu em penetração do IPv6 mais de 50%; começou o ano de 2018 com 5.56% e terminou com cerca de 8%.

O México alcançou um crescimento de mais de 250% ao longo de 2018, atingindo hoje 22% de penetração IPv6 em seu território.

Finalmente San Martin – que na opinião de Acosta deveria ter ganhado a medalha de ouro em implementação do IPv6 – iniciou o ano com 0% de penetração IPv6 e em dezembro chegou a 14%.

Média da região. A área I+D de LACNIC está publicando uma média aritmética ponderada baseada na população dos países, no número total de habitantes da América Latina e no grau de penetração do IPv6 em cada país, para ter “um valor mais real dos usuários da Internet com o IPv6”, garantiu Acosta.

Com base neste trabalho, o número de usuários da Internet com IPv6 era de 10% no início de 2018 e de 15% no final do ano, alcançando um crescimento de 50%. “Para cada 100 internautas na Latam, 15 deles já navegam com o IPv6. Um valor que pode ser ignorado? Não, eu acho que não”, destacou o coordenador da área I+D de LACNIC.

Sites com ccTLDs. Uma das medições realizadas por LACNIC é localizar sites com ccTLDs da região e identificar se possuem IPv6. Depois, é feita uma pesquisa sobre se estes sites apontam para um endereço IP designado por LACNIC. “Em 2017, 33.9% desses sites com IPv6 apontavam para endereços designados por LACNIC. Em dezembro de 2018, apenas 19% desses sites estavam localizados em nossa região”, acrescentou Acosta. Em outras palavras, o conteúdo está sendo hospedado fora da região de abrangência de LACNIC.

Previsão otimista. Olhando para o futuro, Acosta se mostra positivo. De acordo com suas previsões, o IPv6 crescerá novamente em 2019. “Continuaremos a ver aumentos do IPv6 no usuário final, em redes de transporte só IPv6 e as novidades na região certamente irão apontar para data centers IPv6 only“, concluiu.

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